{ Experiência Estética }

“O prazer como modo de não aterrar, não pousar. Prazer como uma borboleta que não tem peso: um prazer não fica, não ganha território, está em circulação. Não está fascinado com o solo, mas sim com as possibilidades enormes que o ar vazio tem. O que é o prazer na arte? Isto: um itinerário feito no espaço vazio. Ou seja: um percurso pelo futuro.”

Gonçalo M. Tavares, 2019


“É o seu reservatório de experiência, de onde tira a força virgem das suas formas;(…) A sua experiência não é pura, mistura imagens actuais e imagens arcaicas, emoções que acabam de irromper e recordações de emoções; esta mescla torna-se então a condição da imagem nova, essa imagem vinda sempre não se sabe de onde – porque vinda do caos original que é necessário ao artista reactivar sem descanso.”[1]

GIL, José, A Imagem-Nua e as Pequenas Percepções – Estética e Metafenomenologia, 1996